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06/02/2020 às 09:35
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Quirera Gourmet – 06/02/2020

Quirera Gourmet
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Ano político com eleições paroquiais

Ninguém mora no mundo, moramos num município, num endereço com bairro, rua e número, onde convivemos com problemas e desafios comuns à maioria. Temos representantes políticos eleitos que cuidam (ou deveriam) dos interesses de TODOS. Neste ano vamos eleger nossos representantes mais próximos, que moram no mesmo lugar em que vivemos. E aos quais cabe tratar dos problemas e desafios da comunidade, também conhecida por paróquia. E diante das baixíssimas credibilidade e confiabilidade na classe política… Como escolher em quem votar? A resposta não é fácil, mas algumas dicas podem ser bem úteis: Por exemplo, saber MUITO BEM em quem se vai votar. Aquela sábia e sempre útil lista de “prós e contras” de cada candidato pode ser utilizada, gratuitamente, mas com honestidade! Somos feitos de virtudes e defeitos, inclusive os candidatos. Façamos nossa lista, mas imparcial. O argumento de “amigo” ou de “inimigo”, por exemplo, não deveria entrar em nenhuma das duas listas. Amigos, amigos! Política à parte! Já participei de diversas eleições municipais como assessor de candidaturas. Mas neste ano não faço campanha, nem apoio ou assessoro qualquer um dos futuros candidatos.  Sou eleitor e jornalista, observador. E franco atirador, é claro!

 

Pensando em voz alta 1

(Em fevereiro de 2013)

Vou fazer sessentinha, contabilizo três filhas amadinhas e uma namorada, companheira até para a guerra. Essas as minhas maiores riquezas. Escrevinhador incurável, resolvi dar um tempo, até porque não tenho – nunca tive, pressa. A estas alturas da vida é preciso, ou é bom, começar a fazer contas, atividade onde nunca tive grande produção ou, em português mais direto: Não fiquei rico e agora a única esperança para isso é a megasena. Ainda bem. É que com o tempo, algumas coisas deixam de ser tão importantes, enquanto outras passam a valer ouro. Em sessenta anos pode-se conquistar o mundo. Ou não. Há quem prefira apenas passar pela vida e há os que querem fazer a vida passar por eles. Particularmente nunca sonhei grandes sonhos e sempre joguei no time do ‘mesmo com toda a Brahma, a gente vai levando’…E assim cheguei nos sessenta, o que já acho um grande ganho, considerando-se a fase etílica e outras más fases…Trabalhei porque que precisei, pois por mim, ficava na rede. Vivi e sobrevivi sem grandes festas ou glorias, mas também sem grandes queixas. Vida vivida sem pressa, opção democrática e não-alinhada ao capitalismo vigente.

 

Pensando em voz alta 2:

Por isso que eu canto !

(Em janeiro de 2020)

Encontrei o “Pensando em voz alta 1” e resolvi fazer o dois, sete anos depois. Do primeiro não mudei vírgula, nem palavra e nem há necessidade de mudar muita coisa, a não ser que vou fazer seis-ponto-seis. E estou aposentado. Um fato que não é segredo também gosto de recontar: Um dia lá em 1979 resolvi abandonar a Faculdade de Medicina da UFSC por três motivos:1) lia tudo que caía na minha mão, menos os livros da faculdade…2) queria era ser escritor e 3) tinha pouca ou nenhuma identificação com colegas de faculdade, me sentia um extraterrestre… E pra sobreviver, aconselhado por um amigo, resolvi começar fazendo Comunicação/Jornalismo, também na UFSC. Seu Romeu, meu inesquecível pai, ferrenho leitor de jornais, estranhou: “Jornalismo? Isso não dá dinheiro…Não vais morrer de fome???”. Eu, na hora:  “ Não, pai, pro feijão eu garanto”! E assim foi! Gostei e me dediquei ao Jornalismo por mais de 30 anos! Mais de 25 deles aqui mesmo. E sobrevivi! Quando abrimos o Jotaxis (Jornal de Xanxerê) nos anos 90, experientes profetas locais do apocalipse disseram que não durava seis meses; durou mais de quatro anos, sempre fazendo sucesso. E fechou porque a redação e o departamento comercial, que eram marido e mulher, se divorciaram!  Agora desapaixonei do Jornalismo, ando decepcionado com a imprensa, especialmente com a chamada grande imprensa. Tenho impressão que o Jornalismo mór-reu! Os intere$$es financeiros dominam as grandes redações e esse péssimo exemplo contaminou, em maior ou menor escala, toda a mídia. E mentir virou moda… Os mais prejudicados, mais uma vez, são homens e mulheres do povo, as pessoas mais humildes e mais passíveis de serem manipuladas/enganadas/roubadas e injustiçadas. Por isso que eu canto. Não posso parar! Agora, com (a pretensão de fazer) mais literatura e menos Jornalismo!

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