Quem nunca ouviu essa frase nos quatro cantos da nossa cidade que atire a primeira pedra. Não é de hoje que os xanxerenses acompanham o desenvolvimento e as possibilidades de crescimento dos municípios vizinhos, com o sentimento de que por aqui as coisas pararam no tempo, já somam quase 10 anos.
Sim, temos coisas boas, mas poderíamos estar a léguas de nossos vizinhos, concorrendo ao lado da nossa metrópole – Chapecó. Mas, não estamos por quê?
A comparação vai além da geração de emprego, de novos nichos, de atrações culturais, de espaço para jovens, de incentivo aos agricultores, de novas oportunidades. Parece que Xanxerê estagnou e não foi a pandemia não.
Temos sim, um setor que continuou crescendo nesse período, o único com maior notoriedade, o da construção civil, mas e no mais? Será que nos acomodamos com o que temos ou não percebemos onde estão as oportunidades? Será que as portas só se abrem para os mesmos, ou os demais não têm coragem de caminhar com as próprias pernas?
Quando foi que Xanxerê parou? Quando foi que ela andou? Quando foi que paramos para analisar o que estamos fazendo para melhorar nossa cidade?
Sou chata em falar de morosidade, mas detesto esperar e a sensação que tenho é que em Xanxerê é tudo ao tempo de vai saber quem! Quando uns tentam levar a cidade para frente, outros puxam novamente, colocam entraves, acham problemas.
Precisamos de mais gente para somar, de mais visão, de expansão dos horizontes. Chega de bater em cima dos mesmos problemas, chega da rotina. Temos que começar limpando a casa, colorindo as ruas, iluminando, consertando, mostrando novos rumos.
Se em Xaxim quase tudo dá, em Xanxerê também pode dar certo, depende de cada um de nós.
Olhar Xanxeê