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05/05/2021 às 15:00
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Municípios decretam situação de emergência devida á estiagem que castiga o Oeste

Agricultura Região
Por: Thainara Almeida
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A falta de chuva segue castigando fortemente o agronegócio em Santa Catarina. Conforme relatório divulgado nessa semana pela Epagri/Ciram, a previsão para os próximos dias é de sol, calor e pouca chuva no Estado, o que mantém a situação crítica no grande Oeste. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), José Zeferino Pedrozo, está preocupado com a situação que afeta vários segmentos e penaliza de forma crítica a produção de leite. Os produtores não conseguiram guardar alimentos de silagem em função da seca do início do ano e em razão do ataque da cigarrinha. O setor que mais sofre neste momento é o de gado leiteiro no oeste catarinense com queda significativa na produção, que já chegou a aproximadamente 40%. Segundo ele, os setores de aves e suínos aparecem em segundo lugar entre os segmentos afetados de forma crítica pela estiagem. Outro setor afetado é o milho plantado na resteva para fazer silagem. Barbieri explica que, normalmente, o produtor que colheu soja ou milho, plantou milho novamente com o objetivo de ter uma safrinha especialmente para fazer silagem aos animais, mas essas lavouras estagnaram e não estão produzindo. A área plantada de milho comercial em Santa Catarina foi de 330 mil hectares. Já, a área de milho-silagem (aquele que é consumido na propriedade) foi 220 mil hectares, um total aproximado de 550 mil hectares de área plantada entre os dois. A previsão estimada de colheita era de aproximadamente 2 milhões e 800 mil toneladas de milho comercial.Com a quebra provocada pela seca e pela cigarrinha, acreditamos que colheremos apenas um volume de um milhão e 500 mil toneladas. Barbieri destaca que o prejuízo na avicultura está vinculado à falta de milho provocada pelo impacto na produção e pela dificuldade em comprar o produto disponível no mercado brasileiro para alimentar os frangos. O vice-presidente da Faesc ressalta, ainda, que o feijão de safrinha, que é uma cultura rápida com duração de 90 a 100 dias, também foi atingido. Desde o início do ano, a Secretaria de Estado da Agricultura de Santa Catarina tem vários projetos de auxílio aos produtores rurais em andamento. A medida conta com subsídio do Governo Estadual para cisternas, poços artesianos e outras operações com juro zero para reduzir os impactos da seca. A orientação da Faesc é que os produtores rurais procurem o escritório da Epagri mais próximo para obter informações e usufruir desse benefício.

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