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01/03/2021 às 16:29
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Geração Nutella e a sua falta de respeito para com os acamados, intubados e constantes mortes causadas pela Covid-19

Morde & Assopra
Por: Flavio Carvalho
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As inacreditáveis cenas de aglomerações que temos visto de forma clandestina inclusive envolvendo profissionais “da linha de frente da Covid-19”, são o retrato mais cruel de como valores tão importantes como respeito e solidariedade estão se decompondo. Mesmo com todos os alertas de médicos, cientistas e epidemiologistas sobre a importância do distanciamento social em meio à pandemia do novo coronavírus, são inúmeros os registros de festas, e jantares que reúnem jovens, adultos e crianças. A preocupação com a própria vida e as das demais pessoas tornou-se banalidade. Que sociedade é esta em que estamos vendo? Uma verdadeira “Geração Nutella, que não sabe respeitar os acamados, intubados e aqueles que morreram por causa da Covid-19. Uma “Geração Nutella, que só deixará de viver olhando para seu próprio umbigo quando a doença lhe acometer ou atingir um de seus familiares. Só assim, e infelizmente somente neste dia entenderão que a vida é mais importante do que uma fotinho postada nos status das redes sociais e os chamados likes (curtidas) recebidas em uma foto.

Já se repetiu milhares de vezes que todos estão cansados das medidas restritivas impostas pela COVID-19. Sim, já faz um ano de pandemia e de privações, mas nada justifica o desrespeito que tomou conta do país, num momento gravíssimo, em que, novamente, há filas de espera por um leito de UTI nos hospitais. Infelizmente, os profissionais de saúde que efetivamente se encontram preocupados e trabalham no enfrentamento da Covid, começam a se deparar com o duro dilema de escolher quem será salvo. Por que é tão difícil para boa parte das pessoas entender que a hora é de união, de pensar no próximo, de ter um pouco mais de sensibilidade? Afinal, todas as vidas importam.

Depois de tantos sacrifícios, falta tão pouco para que todos possam retomar a normalidade de suas vidas. As vacinas contra o novo coronavírus já estão sendo aplicadas. É verdade que falta uma grande liderança para conclamar a população a se engajar em um projeto de imunização, resgatando o Brasil que sempre foi uma referência global nesse quesito. Mas bom senso independe de uma voz política. Está intrinsecamente ligado a nossa formação como seres humanos.

A historiadora Heloísa Starling, professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), não exagera quando diz que as imagens de aglomerações vistas Brasil afora expressam uma sociedade degradada. Ela ressalta que fez uma ampla pesquisa e, em nenhum período da história do país, encontrou um comportamento da população semelhante ao que se viu nos últimos dias. Durante a gripe espanhola, no início do século passado, houve exatamente o contrário. Diante das milhares de mortes pela doença, acrescenta ela, a solidariedade imperou em todas as cidades do país.

Hoje, mesmo com quase 255 mil vidas perdidas para a COVID-19, somente em nosso país, e parte dos brasileiros está mais preocupada em se divertir do que em emitir gestos de conforto às famílias destroçadas, cujo fim de ano foi de luto pela ausência de pai, mãe, irmãos, tios, sobrinhos. Entre os especialistas, fica a intrigante pergunta: esse comportamento já existia antes da pandemia e não queríamos ver? Os mais céticos dizem que a perda de referências sociais e de valores vem de longe. Agora, contudo, as pessoas estão se sentido mais confortáveis para colocar para fora o que têm de pior.

É difícil pensar em um futuro onde a falta de respeito e o individualismo serão as marcas da sociedade. Mas ainda é tempo de reverter esse quadro. Sempre há a esperança de que as pessoas podem melhorar. Tomara que essa consciência não venha acompanhada da dor de perder entes queridos. Muito embora, muitos já têm falado, que é preciso tocar o “órgão mais sensível” destes “seres” (o bolso), para que possam acordar para a vida e a realidade. Para que possam entender que está proibido jantares, e festas até mesmo em família, quem dera entre “amiguinhos”. Que aglomeração independe do número de pessoas que estejam reunidas, se não fazem parte do mesmo grupo familiar estão infringindo as leis, as determinações e as as autoridades sim estão atentas e a população de modo geral também e deve colaborar, deve contribuir e denunciar!

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