O Ronda Policial foi procurado nesta semana por representantes do transporte escolar de Xanxerê. Romoaldo Orsatto, Wolnei de Quadros e Gilmar Verardo, estiveram visitando a redação do RP, para externar a angustia e dificuldade enfrentada pela categoria que desde o dia 19 de março estão sem conseguir trabalhar e sem obter qualquer tipo de ganho e renda. As dificuldades financeiras passadas pelos transportadores escolares que atuam em Xanxerê são inúmeras. Sem dinheiro para saldar suas contas e honrar seus compromissos, os empresários buscam a todo custo sensibilizar as autoridades para a situação vivida pela categoria. Em Xanxerê são pelo menos 150 famílias, ou seja, aproximadamente 500 pessoas que diretamente dependem do dinheiro provido com o transporte escolar no município. Desde o início da pandemia da Covid-19, o contrato existente com os transportadores junto ao município está suspenso. Sem renda, algumas famílias começam a passar necessidade e encontram-se preocupados com possíveis ações judiciais que possam ocorrer com mandados de busca e apreensão de veículos, tendo em vista de que muitos buscaram empréstimos ainda em 2019 para poder renovar suas frotas, afim de enquadrar-se nos requisitos exigidos pelo processo licitatório que prevê idade máxima de fabricação dos veículos a serem utilizados para o transporte escolar na capital do milho. De acordo com os transportadores, seus ganhos se baseiam por quilometro rodado, ou seja, sem prestar serviços os mesmos não conseguem receber e por isso pedem a ajuda das autoridades para que uma alternativa possa ser encontrada afim de auxiliar a categoria, seja ela na esfera municipal ou até mesmo intermediando ações junto aos governos estadual e federal.
Comunidade