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17/03/2017 às 09:20
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Empresa de Xanxerê é citada em operação da Polícia Federal

Xanxerê
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A Polícia Federal divulgou nesta sexta-feira (17) gravações de escutas telefônicas de uma operação realizada por ela, e denominada de “Carne Fraca”. A operação investiga frigoríficos que vendiam carnes vencidas no Brasil e no exterior. De acordo com a polícia diretores e donos das empresas estariam envolvidos diretamente nas fraudes, que contavam com a ajuda de servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento dos estados do Paraná, Goiás e Minas Gerais. Ainda segundo a PF, nas gravações é possível identificar as práticas ilegais cometidas pelas empresas. Entre produtos químicos e produtos fora da validade, há casos ainda mais “curiosos”, como a inserção de papelão em lotes de frango. O caso envolve grandes empresas como a BRF Brasil, que controla marcas como Sadia e Perdigão, e também a JBS, que detém Friboi, Seara, Swift, entre outras marcas, além de outros frigoríficos menores, sendo que nas conversas gravadas pela polícia, Xanxerê acaba sendo citado, sendo que haveria um empresário local interessado em vender ao grupo uma carga de 2 mil kg cabeças de suínos. Ao todo são foram cumpridos 309 mandados judiciais em seis estados e no Distrito Federal. Esta é a maior operação já realizada pela PF no país, envolvendo aproximadamente 1,1 mil policiais federais para dar cumprimento a 27 mandados de prisão preventiva, 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva e 194 de busca e apreensão em residências, locais de trabalho dos investigados e em empresas supostamente ligadas ao grupo criminoso. Ainda segundo a Polícia Federal, as investigações apontaram que o esquema no Paraná era comandado pelo ex-superintendente regional do Mapa, Daniel Gonçalves Filho, e pela chefe do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), Maria do Rocio Nascimento, que trabalham em Curitiba. Na casa do atual superintendente regional do Mapa, Gil Bueno, a polícia apreendeu R$ 65 mil nesta manhã. Os três são alvos de prisão preventiva. De acordo com informações da Polícia Federal, a investigação começou porque um fiscal não aceitou ser removido quando descobriu fraudes em uma das empresas investigadas.

Confira abaixo parte de uma das gravações onde o empresário paranaense Idair Antônio Piccin conversa com sua esposa Nair Klein Piccin, sobre o a compra da carga de uma empresa de Xanxerê. Os dois tiveram pedidos de prisão preventiva decretada pela Justiça.

Idair – Você ligou?
Nair – Eu, sim eu liguei. Sabe aquele de cima lá, de xanxerê?
Idair – É.
Nair – Ele quer te mandar 2000 quilos de carne de cabeça. Conhece carne de cabeça?
Idair – É de cabeça de porco, sei o que que é. E daí?
Nair – Ele vendia a 5, mas daí ele deixa a 4,80 para você conhecer, para fechar carga
Idair – Tá bom, mas vamos usar no que?
Nair – Não sei
Idair – Aí que vem a pergunta né? Vamo usar na calabresa , mas aí, é massa fina é? A calabresa já está saturada de massa fina. É pura massa fina
Nair –
Idair – Vamos botar no que?
Nair – Não vamos pegar então?
Idair – Ah, manda vir 2000 quilos e botamos na linguiça ali, frescal, moída fina
Nair – Na linguiça?
Idair – Mas é proibido usar carne de cabeça na linguiça
Nair – Tá, seria só 2000 quilos para fechar a carga. Depois da outra vez dá para pegar um pouco de toucinho, mas por enquanto ainda tem toucinho (ininteligível)

Fonte: G1

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